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domingo, 26 de setembro de 2010

O que é belo tem que ser copiado


PRECE CELTA


Que jamais, em tempo algum, o teu coração acalante ódio.
Que o canto da maturidade jamais asfixie a tua criança interior.
Que o teu sorriso seja sempre verdadeiro.
Que as perdas do teu caminho sejam sempre encaradas como lições de vida.
Que a música seja tua companheira de momentos secretos contigo mesmo.
Que os teus momentos de amor contenham a magia de tua alma eterna em cada beijo.
Que os teus olhos sejam dois sóis olhando a luz da vida em cada amanhecer.
Que cada dia seja um novo recomeço, onde tua alma dance na luz.
Que em cada passo teu, fiquem marcas luminosas de tua passagem em cada coração.
Que em cada amigo, o teu coração faça festa, que celebre o canto da amizade profunda que liga as almas afins.
Que em teus momentos de solidão e cansaço, esteja sempre presente em teu coração a lembrança de que tudo passa e se transforma, quando a alma é grande e generosa.
Que o teu coração voe contente nas asas da espiritualidade consciente, para que tu percebas a ternura invisível, tocando o centro do teu ser eterno.
Que um suave acalanto te acompanhe, na terra ou no espaço, e por onde quer que o imanente invisível leve o teu viver.
Que o teu coração sinta a presença secreta do inefável!
Que os teus pensamentos e os teus amores, o teu viver e a tua passagem pela vida, sejam sempre abençoados por aquele amor que ama sem nome.
Aquele amor que não se explica só se sente.
Que esse amor seja o teu acalanto secreto, viajando eternamente no centro do teu ser.
Que este amor transforme os teus dramas em luz, a tua tristeza em celebração e os teus passos cansados em alegres passos de dança renovadora.
Que jamais, em tempo algum, tu esqueças da Presença que está em ti e em todos os seres.
Que o teu viver seja pleno de Paz e Luz!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

EDUARDO COSTA NÃO VOU PARA DE BEBER

Como é Linda a Inteligência Humana

( SUGESTÃO DE LEITURA E REFLEXÃO NO FINAL DE SEMANA )

(Texto extraído da NET )


Como é delicioso podermos saborear uma boa leitura sem direcionamento político ou religioso – Explorando a nossa sabedoria encontramos Deus

.........

O“anticristo”e a luta contra o platonismo do povo

Todavia, o combate de Nietzsche não se restringe à herança socrático-platônica, mas estende-se também e sobretudo ao cristianismo.

Segundo ele, o cristianismo, espécie de versão popular do platonismo, ao transferir a esperança de felicidade do mundo terrestre concreto para o mundo celeste, constituiria uma espécie de metafísica, a qual, à luz das ideias do “além”, julgaria o mundo real como provisório, inautêntico e aparente.

Dessa forma, o cristianismo é a forma mais acabada da perversão dos instintos que caracteriza o platonismo. Ancorado em dogmas e crenças que proporcionam à consciência fraca um escape da vida, da dor e da luta, ele erige em virtudes de características passivas e negativas como a resignação, a renúncia e a submissão.

Na verdade, são os escravos e os vencidos que inventaram o além para se consolarem das misérias da vida. Idealizaram falsos valores para compensar sua incapacidade de participação nos valores dos senhores e dos fortes.

Cunharam o mito da salvação da alma porque não usufruíam de seus corpos. Forjaram a ideia de pecado porque não podiam participar das alegrias mundanas e da plena satisfação dos instintos da vida.

Imbuído dessas ideias, Nietzsche investe-se da tarefa de restaurar a vida em sua plenitude e transvalorar os valores falseados pelo cristianismo. Entre outras coisas, ele recupera um sentido esquecido da palavra“bom”.

Em latim, bonus significa também “guerreiro”, significação esta que foi obliterada pelo cristianismo.

Da mesma maneira, outros significados precisariam ser recuperados, constituindo-se uma espécie de genealogia da moral, que explicaria as origens e variações dos conceitos de bem e mal.

Para Nietzsche, os complexos que estariam por trás da moral cristã são o ressentimento, o sentimento de culpa e o ideal ascético, que converteriam a vontade de potência original em vontade de nada, em niilismo.

Desse jeito, a vida transformar-se-ia em fraqueza, a saúde em mutilação, o vigor em torpor.

É a vitória do negativo sobre o positivo, da reação sobre a ação.

Quando prevalece esse niilismo, alega Nietzsche, a vontade de potência deixa de ser criação e transforma-se em dominação.

Assim, no cristianismo, Nietzsche detecta o triunfo da moral dos escravos e dos pusilânimes.

Nessa moral tudo é invertido: os fracos são fortes, a vileza é nobreza.

O resultado é a hipocrisia e o uso de máscaras nas relações sociais.

Cabe ao sábio, ao escavar como um arqueólogo as camadas mais profundas das convenções da sociedade, denunciar a inversão dos valores e revelar que, na verdade, o bem é a vontade do mais forte, do mais capaz, do “guerreiro”.

Em outras palavras, o bem é a vontade do porta-voz de um chamado a uma contínua superação dos valores estabelecidos, do super-homem, entendida essa expressão no sentido de um ser humano que transpõe os limites do humano, é o além-do-homem.

Nesse sentido, o vôo da águia, a escalada da montanha e todas as imagens de ascensão encontráveis em Assim Falou Zaratustra representam a inversão da profundidade“cristã” e a descoberta de que ela não passa de um jogo de superfície.

Além do mais, não existe um sentido original ou legítimo por trás das palavras, pois elas próprias, antes mesmo de serem signos, já são interpretações.

O trabalho do filósofo, portanto, consiste no problema de descobrir o que é que há para ser interpretado, na medida em que tudo é interpretação, jogo, máscara.

................

TEM ALGO ERRADO NISSO TUDO
As religiões condenaram Deus a uma vida terrivelmente chata.
Explico: Alegam que ele sabe tudo – o futuro, o passado e o que vai ocorrer no presente.
Já imaginaram a chatice...não existe novidade
Alegam que ele é imortal e nada teme.Dizem que é a origem de tudo.
Coitado!!... não tem pai nem mãe, não tem um amigo...não sabe o que é um grande amor.
Mas pêra ai...se ele sabe tudo ..deve saber o que é um grande amor... Que chato..não tem novidade nenhuma
Nunca vou querer ser Deus... é muito chato
E o paraíso então... todo mundo curtindo o ócio..só comendo dormindo..e rezando... Isso cansa!!!
O inferno é pior...bacanal dia e noite no caldeirão de fogo... Já imaginou o Halito?
Vou tratar é de ficar vivo... se for possível..reencarno..Pelo menos aqui...é emocionante.


Momento de reflexão:

A dúvida é o principio da sabedoria
( autor Aristóteles)


Momento de reflexão 2 :

A maior das injustiças é parecer justo sem o ser
(Autor Platão )


Momento de reflexão 3 :

Os animais dividem conosco o privilégio de ter uma alma
( autor: Pitágoras )

domingo, 19 de setembro de 2010

Cultura do Levar Vantagem em Tudo

SIMPLES E MUITO BEM EXPLICADO....
Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que nunca reprovou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma classe inteira.
Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo. '
O professor então disse:
Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe.. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas. Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas.
Com isso ele quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um "A"...
Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos.. Como um resultado, a segunda média das provas foi "D". Ninguém gostou.
Depois da terceira prova, a média geral foi um "F". As notas não voltaram a patamares mais altos mas as desavenças entre os
alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram o ano... Para total surpresa !!!
O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foi seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.
"Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."

Clara Monteiro: O sermão da montanha, para educadores...

Clara Monteiro: O sermão da montanha, para educadores...: "O sermão da montanha, para educadores...  (Texto de  abertura do Programa Rádio Vivo — Rádio Itatiaia, Belo Horizonte —  de  15/10/2009). ..."

sábado, 18 de setembro de 2010

Quando a ignorância doi


Sabe porque doi?...doi porque vejo um aluno que não sabe nada ...não da matéria de estudo!!..não da escola que freqüenta...mas muito além disso..Ele não sabe nada do mundo que o cerca.
Quem desconhece o mundo que o cerca...não deixa de viver em um mundo...vive num mundo só dele...um mundo de ócio, despreparo, preguiça e de descrédito de si mesmo.
Ele pode ser uma criança, um jovem ou um idoso; não importa sua idade. Pode ser do interior ou da cidade. Pode ser branco ou negro. Mas com certeza absoluta ele não vive... ele é um paria intelectual, primata disfarçado de homem. Triste mas esse tipo de gente existe e temos que conviver com eles.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

EITA SACRIFÍCIO DANADO

É mole....ou precisa mais!!!!!!

>Querido Diário,
Hoje começo a fazer dieta. Preciso perder 8 kg. O médico aconselhou a fazer um diário, onde devo colocar minha alimentação e falar sobre o meu estado de espírito.
Sinto-me de volta a adolescência, mas estou muito empolgada com tudo.
Por mais que dieta seja dolorosa, quando conseguir entrar naquelevestidinho preto maravilhoso, vai ser tudo de bom.
Primeiro dia de dieta.
Um queijo branco. Um copo de diet shake. Meu humor está maravilhoso. Me sinto mais leve. Uma leve dor de cabeça talvez.
Segundo dia de dieta.
Uma saladinha básica. Algumas torradas e um copo de iogurte. Ainda me sinto maravilhosa. A cabeça doi um pouquinho mais forte, mas nada que uma aspirina não resolva.
Terceiro dia de dieta.
Acordei no meio da madrugada com um barulho esquisito. Achei que fosse ladrão. Mas, depois de um tempo percebi que era o meu próprio estômago. Roncando de dar medo. Tomei um litro de chá. Fiquei mijando o resto danoite.
Anotação: Nunca mais tomo chá de camomila.
Quarto dia de dieta.
Estou começando a odiar salada. Me sinto uma vaca mascando capim. Estou meio irritada. Mas acho que é o tempo. Minha cabeça parece um tambor. J. comeu uma torta alemã hoje no almoço. Mas eu resisti.
Anotação: Odeio J.
Quinta dia de dieta.
Juro por Deus que se eu vir mais um pedaço de queijo branco na minha frente, eu vomito! No almoço, a salada parecia rir da minha cara. Gritei com o boy hoje! E com a J. Preciso me acalmar e voltar a me concentrar. Comprei uma revista com a Gisele na capa. Minha meta. Não posso perder o foco.
Sexto dia de dieta.
Estou um caco. Não dormi nada essa noite. E o pouco que consegui sonhei com um pudim de leite. Acho que mataria hoje por um pedaço de brigadeiro...
Sétimo dia de dieta.
Fui ao médico. Emagreci 250 gramas.
Tá de sacanagem! A semana toda comendo mato. faltando mugir e perdi 250 gramas! Ele explicou que isso é normal. Mulher demora mais emagrecer, ainda mais na minha idade. O FDP me chamou de gorda e velha!
Anotação: Procurar outro médico.
Oitavo dia de dieta.
Fui acordada hoje por um frango assado. Juro! Ele estava na beirada da cama, dançando can-can.
Anotação: O pessoal do escritório ficou me olhando esquisito hoje, J. diz que é porque estou parecendo o Jack do Iluminado.
Nono dia de dieta.
Não fui trabalhar hoje. O frango assado voltou a me acordar, dançando dança-do-ventre dessa vez. Passei o dia no sofá vendo tv. Acho que existe um complô. Todos os canais passavam receita culinária. Ensinaram a fazer Torta de morangos, salpicão e sanduiche de rocambole.
Anotação: Comprar outro controle remoto, num acesso de fúria, joguei o meu pela janela.
Décimo dia de dieta.
Eu odeio Gisele B.
Décimo primeiro dia de dieta.
Chutei o cachorro da vizinha. Gritei com o porteiro. O boy não entra mais na minha sala e as secretárias encostam na parede quando eu passo.
Décimo segundo dia de dieta.
Sopa.
Anotação: Nunca mais jogo poquer com o frango assado. Ele rouba.
Décimo terceiro dia de dieta.
A balança não se moveu. Ela não se moveu! Não perdi um mísero grama!
Comecei a gargalhar. Assustado o médico sugeriu um psicologo. Acho que chegou a falar em psiquiatra. Será porque eu o ameacei com um bisturi?
Anotação: Não volto mais ao médico, o frango acha que ele é um charlatão.
Décimo quarto dia de dieta.
O frango me apresentou uns amigos. A picanha é super gente boa, e a torta, embora meio enfezada, é um doce.
Décimo quinto dia de dieta.
Anotação: O frango e seus amigos estão chateados comigo. Comi um pedaço do Sr. Pão. Mas foi em legítima defesa. Ele me ameaçou com um pedaço de salame.
Décimo sexto dia.
Não estou mais de dieta. Aborrecida com o frango, comi ele junto com o pão. E arrematei com a torta. Ela realmente era um doce.

(Autora desconhecida)

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

GOTA DE SABEDORIA POETICA

ESPELHO

Por acaso, surpreendo-me no espelho:
Quem é esse que me olha e é tão mais velho que eu? (...)
Parece meu velho pai - que já morreu! (...)
Nosso olhar duro interroga:
"O que fizeste de mim?" Eu pai? Tu é que me invadiste.
Lentamente, ruga a ruga... Que importa!
Eu sou ainda aquele mesmo menino teimoso de sempre
E os teus planos enfim lá se foram por terra,
Mas sei que vi, um dia - a longa, a inútil guerra!
Vi sorrir nesses cansados olhos um orgulho triste...

Mario Quintana

Um pouco de mim:
CONTRARIADO COM MINHA CONTRARIEDADE

Pra que dizer não se podemos apenas virar as costas e dar de ombros;
Porque dar de ombros se podemos sorrir;
Qual o motivo do sorriso se talvez fosse hora de chorar.

Se choramos ao invés de sorrir nem sempre vamos dar de ombros;
E se não damos de ombros ao virar as costas vamos dizer algo.

Já dito!!... se dito novamente é perda de tempo
Um tempo que não possuímos;
pois se possuíssemos não estaríamos ali
O tempo não socorre o perdedor que esqueceu de vencer
Pois na verdade ele é preguiçoso

Preguiçoso por não vencer se socorrendo do recurso de ser um perdedor
com tempo de sobra pra dizer inúmeras vezes o que já foi dito

Não sei se as vezes sou louco criativo em um mundo de sábios ignorantes
Ou se sou ainda um tolo vestido de intelectual.

Intelectualmente falando sei que sou tolo para sábios ignorantes
Mas com certeza muitas vezes não sou um louco.

meu momentos 13/09/2010 - 15:25 horas



domingo, 12 de setembro de 2010

QUANDO AS ESCOLAS RETORNAM DAS FÉRIAS

QUANDO AS ESCOLAS RETORNAM DAS FÉRIAS
Texto de Aluísio Cavalcante Jr.

Quando as escolas retornam de férias,

Ocorre o encontro da alegria com a esperança.

Neste encontro todos ensinam.

Neste encontro todos aprendem.

Assim o que era saudade se faz afeto,

E o dia se tinge com as mais belas cores

Que o olhar da vida pode contemplar.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

(foto 1996 - uma luta constante ao direito e uma busca incansável do conhecimento)

Deus não me apresentou ao pecado... O pecado se apresentou a mim... Se devo me desvencilhar do pecado .... Devo me desvencilhar de Deus?

Se posso acatar os desejos e as proibições de Deus e conviver com elas. Também posso me digladiar com o pecado acatando seus desejos e conviver com eles.

Muita coisa que é a vontade de Deus muitas vezes (não importa as razões) não cumpro. A pena é o castigo.

Muita coisa dita como desejo do pecado também não respeito... não faço. Ora!! Pago também uma pena. A de não desfrutá-lo.

Tenho assim uma convicção, ambos, tanto Deus como o Pecado, estão em guerra dentro de mim. E cabe a mim optar por um ou pelo outro.

Seriam ambos fruto da mesma força que me motiva?...

Seriam ambos faces da minha moeda chamada vida ?

Momento de reflexão:

O homem é, acima de tudo, aquele que cria

( autor Saint-Exupéry)

Momento de reflexão 2 :

Um pastor disse ao pai:
- Ensina-me a bondade. E ouviu responder:
- Seja bom mas até o ponto em que a tua bondade não encoraje o lobo

(Autor Sa di )

Momento de reflexão 3 :

O importante não é o que fizeram do homem, mas o que ele fez do que fizeram dele

( autor: Sartre )

( SUGESTÃO DE LEITURA E REFLEXÃO NO FINAL DE SEMANA )

(Texto extraído da NET )

PONTO DE ENCONTRO DA FILOSOFIA

.........

Sobre o que é e o que deve ser

No segundo livro da Torah hebraica (o Antigo Testamento dos cristãos), intitulado Êxodo, além da história do povo hebreu, há diversas leis. Um delas (cap. 21, ver. 28.) diz o seguinte: “Se algum boi chifrar homem ou mulher, que morra, o boi será apedrejado, e não lhe comerão a carne; mas o dono do boi será absolvido”. Ao ler uma sentença como essa, muitas pessoas provavelmente acharão estranho, e talvez julguem haver uma explicação adequada para o que parece, à primeira vista, algo despropositado. Aparentemente, o boi está sendo punido, e não seu dono. Aplicando aos dias atuais, em grandes cidades, seria como punir apenas cães ferozes (rottweilers, por exemplo) sem responsabilizar seus donos. Independente do sentido original da regra no mundo judeu, o ponto surpreendente se liga a um de nossos pressupostos mais importantes: seres humanos, diferente de coisas e de animais, têm obrigações morais. É geralmente aceito que não se deve mentir, a não ser que haja uma razão muito específica para fazê-­lo (alguns dirão ainda que em hipótese alguma); também se considera que temos a obrigação de, em algumas situações, ajudar outras pessoas. Essas são crenças morais. As pessoas, em geral e especialmente na sociedade em que vivem, mantêm conjuntos de crenças morais muito similares, e elas não têm, na vida cotidiana, dificuldade de identificar uma crença moral. Crenças morais se referem a regras morais (embora não lhes sejam idênticas), e geralmente é fácil distingui­las de outras regras. Dificilmente alguém julgaria que a regra, de um jogo de xadrez, “não se deve mover o peão lateralmente”, seja uma regra moral. Na mesma linha, crenças morais se referem a valores morais, e se distinguem de outros valores. Temos, então, estéticos, morais, religiosos, políticos, cognitivos, sociais. Outros tipos de regras, como regras técnicas, regras de jogo, não são adequadamente classificadas como valores. Mesmo diferenciando esses tipos, em casos concretos pode haver alguma dificuldade, ou um mesmo valor ser sub­ sumido em diferentes categorias. Por exemplo, o valor da humildade é tanto religioso quanto moral. Já uma regra como “devemos pagar nossos impostos” se refere a um valor político, mas não é claro se também a um valor moral. As considerações que se seguem têm aplicabilidade às diversas categorias, embora em grau maior ou menor. Em razão de sua conexão mais óbvia com o assunto, iremos usar como rio condutor a idéia de valores morais.

Uma resposta influente diz que a característica fundamental de um valor é ser acerca de como os fatos deveriam ser, e não como eles efetivamente são. Dizer que nós devemos respeitar o que pertence a outro não equivale a dizer que, de fato, as pessoas respeitam a propriedade alheia. É antes afirmar que temos uma obrigação, um dever, de fazê-­lo, e caso não o façamos, agimos mal. Uma crença moral não descreve as ações das pessoas, mas as prescreve. Isso transparece ao considerarmos raciocínios morais ou práticos.2 Em um raciocínio moral, a conclusão nunca pode ser derivada exclusivamente de premissas factuais. Por exemplo, se um político em um cargo executivo está considerando a possibilidade de aceitar suborno para liberar uma obra. E digamos que as premissas que ele entretém são: aceitar suborno é proibido pela lei e passível de punição; se os jornais descobrirem, tornarão minha vida insuportável; meus pais me ensinaram a não aceitar dinheiro ilícito. Digamos ainda que a conclusão de seu raciocínio prático seja: devo recusar o suborno. Ora, não há qualquer processo inferencial, seja indutivo ou dedutivo, que permita tirar essa conclusão a partir daquelas premissas. Há, então, alguma premissa oculta, cuja presença autoriza a conclusão. Coloquemos o argumento em forma:

Premissa 1: aceitar suborno é proibido pela lei e passível de punição.

Premissa 2: se os jornais descobrirem, tornarão minha vida insuportável.

Premissa 3: meus pais me ensinaram a não aceitar dinheiro ilícito.

Premissa 4 (oculta): é preciso evitar ações que a maioria das pessoas julga serem erradas.

Conclusão: devo recusar o suborno.

Se considerarmos cada uma das três primeiras premissas (todas elas se referem a questões de fato, e podem ser verdadeiras ou falsas) individualmente ou em conjunto, veremos que nenhuma delas constitui uma razão que justifique a conclusão. Tomemos a primeira. A proibição legal de suborno poderia ser vista de uma outra perspectiva; por exemplo, se o sujeito julga que transgredir normas legais é estimulante, e que deve viver sua vida da forma mais estimulante possível, aceitará o suborno, tomando as medidas para não ser pego, provavelmente. Somente a quarta premissa (que se refere a uma questão de valor, e não pode ser verdadeira ou falsa), em conjunto com as demais, conduz à conclusão. Essa quarta premissa é uma regra moral, e determina como alguém deve agir; as outras especificam o contexto em que ela se aplica. Assim com qualquer raciocínio prático, isto é, com qualquer raciocínio que tenha como objeto aquilo que deve ser, e não apenas aquilo que é.

A tese de que a conclusão de um raciocínio moral nunca é derivada exclusivamente de premissas factuais é, na verdade, a aplicação de uma tese mais geral. Como crenças morais se referem a valores morais, e estes são apenas um tipo de valores, vale o mesmo princípio sempre que estiver presente algum valor, a saber, que há uma separação radical entre questões de fato, por um lado, e questões de valor, por outro. Não apenas no sentido de que são diferentes, mas principalmente no sentido de que não é possível passar de um ao outro; conseqüentemente, há entre juízos de fato e juízos de valor uma distinção lógica, não existindo uma “ponte” que liga o fato ao valor, ou vice-­versa. Da regra “Não matarás”, não se segue nenhuma previsão possível acerca do comportamento das pessoas. E, ao examinar o comportamento de um grupo social, é possível chegar a uma conclusão do tipo “as pessoas tendem a se auxiliar mutuamente em momentos de dificuldade”, mas isso não equivale nem conduz à regra “as pessoas devem se auxiliar mutuamente em momentos de dificuldade”. Em uma explicação social adequada, pode-­se argumentar, é preciso descobrir quais são e fazer referência às regras que as pessoas observam em suas relações sociais; só assim compreendemos o que elas estão fazendo. Regras morais, portanto, se referem a questões de fato, especialmente quando se trata de sua aplicação. Contudo, não derivam delas. Por exemplo, uma regra moral aceita na Antigüidade era “os desiguais devem ser tratados de forma desigual”. Para aplicar tal regra em situações concretas, era preciso saber quem era igual a quem, e igual em que aspecto; essa é uma investigação factual. Em casos assim, a regra pode permanecer a mesma, mas afetar diferentemente as ações, na medida em que muda a compreensão acerca do fato. Por exemplo, o tratamento desigual às mulheres se devia, pelo menos em parte, por se acreditar que elas são diferentes dos homens em aspectos relevantes. Na medida em que a Ciência foi desmistificando tais opiniões, mudou o tratamento.

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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Limites

Somos as primeiras gerações de pais decididos a não repetir com os filhos, os erros de nossos progenitores...
...e com o esforço de abolirmos os abusos do passado...
...somos os pais mais dedicados e compreensivos
mas, por outro lado...
...os mais bobos e inseguros que já houve na história.
O grave é que estamos lidando com crianças mais "espertas" do que nós, ousadas, e mais "poderosas" que nunca!
Parece que, em nossa tentativa de sermos os pais que queríamos ser, passamos de um extremo ao outro.
Assim, somos a última geração de filhos que obedeceram a seus pais...
... e a primeira geração de pais que obedecem a seus filhos.
Os últimos que tivemos medo dos pais....
...e os primeiros que tememos os filhos.
Os últimos que cresceram sob o mando dos pais...
E os primeiros que vivem sob o jugo dos filhos.
E, o que é pior...
...os últimos que respeitamos nossos pais...
(ÀS vezes sem escolhas...)
...e os primeiros que aceitamos que nossos filhos nos faltem com o respeito.
À medida que o permissível substituiu o autoritarismo, os termos das relações familiares mudou de forma radical...
...para o bem e para o mal.
Com efeito, antes se considerava um bom pai, aquele cujos filhos se comportavam bem, obedeciam suas ordens, e os tratavam com o devido respeito.
E bons filhos, as crianças que eram formais, e veneravam seus pais, mas à medida em que as fronteiras hierárquicas entre nós e nossos filhos foram se desvanecendo...
...hoje, os bons pais são aqueles que conseguem que seus filhos os amem, ainda que pouco o respeitem.
E são os filhos, quem agora, esperam respeito de seus pais, pretendendo de tal maneira que respeitem suas idéias, seus gostos, suas preferências e sua forma de agir e viver.
E que além disso, que patrocinem no que necessitarem para tal fim.
Quer dizer ; os papéis se inverteram.
Agora são os pais que têm que agradar a seus filhos para "ganhá-los" e não o inverso como no passado.
Isto explica o esforço que fazem tantos pais e mães para serem os melhores amigos e "darem tudo"
a seus filhos.
Dizem que os extremos se atraem.
Se o autoritarismo do passado encheu os filhos de medo de seus pais...
...a debilidade do presente os preenche de medo e menosprezo...
aos nos verem tão débeis e perdidos como eles.
Os filhos precisam perceber que durante a infância, estamos à frente de suas vidas, como líderes
capazes de sujeitá-los quando não os podemos conter...
... e de guiá-los, enquanto não sabem para onde vão...
É assim que evitaremos que as novas gerações se afoguem no descontrole e tédio no qual está afundando uma sociedade que parece ir à deriva, sem parâmetros nem destino.
Se o autoritarismo suplanta, o permissível sufoca.
Apenas uma atitude firme, respeitosa, lhes permitirá confiar em nossa idoneidade para governar suas vidas enquanto forem menores, porque vamos à frente liderando - os...
...e não atrás, carregando - os e rendidos às suas vontades.
Os limites abrigam o indivíduo.
Com amor ilimitado e profundo respeito.
Texto
Mônica Monastério
( Madrid-Espanha ).

Comentário meu:

O que estamos fazendo para mudar isso?
Será que não é comodismo de muitos pais concordar com certas mazelas de seus filhos?.. Apenas por medo de serem vistos como pais malvados..e ai, não tomam as medidas que deveriam tomar?
Será, que como num passe de mágica ficamos menos inteligentes ?
Ou na verdade existe um exercito de pais transferindo ao modismo a culpa, para o que na verdade, é a sua falta de coragem de estabelecer regras e normas ao jovem ?
Será, que não é mais fácil entupi-los de coisas satisfazendo seus desejos, que lutar para que eles consigam elas trabalhando?
Será, que não é mais fácil apoiar uma jovem no seu direito de ter relação sexual fora do casamento, do que lutar para que ela, constitua um casamento sadio e forme uma família normal. Deixando assim, as relações sexuais para o momento certo ... quando ela estiver amadurecida e não transformar libido em libertinagem sexual precoce?
Será, que continuaremos a ver mães irem negociar a liberdade de reféns; onde seus filhos são os sequestradores..
Essas mesmas mães ao verem uma câmera ou microfone alegam que seu filho e um moço bom..ele esta com medo...Ora!! eu já tive muito medo quando era jovem e nunca meti um cano na cabeça de ninguém.
É, sem dúvida, estão faltando pais responsáveis.
Pelo jeito, a solução se daria responsabilizando quem se meteu a fazer filho e não quer cuidar, nem punir, apenas paparicar e largar no seio da sociedade.
Assim se forma esse mar de jovens sem responsabilidade, sem limites, sem objetivos. Vagam como zumbis intelectuais na noite da ignorância.
São apenas jovens vazios e sem conteúdo onde uma lata de cerveja é a única meta para o fim de semana...ou no fim do dia e o sexo? Ora!! é apenas um prazer onde tentam buscar uma virilidade que as drogas estão retirando deles todos os dias.
Triste...sim muito triste...é isso que estamos vendo no dia a dia.. eu apenas descrevi o que estamos assistindo todos os dias em nossa sociedade moderna.
Não culpem a geração... culpem sim... os pais que não tem responsabilidade para se dar o respeito. E nunca serão respeitados. Apenas procriaram não são pais.

domingo, 5 de setembro de 2010

Fui um Verdadeiro Pai fiz minha Obrigação e

Adoro ser Professor continuo o Trabalho de Pai

É com enorme prazer que vejo os conselhos desse mestre em psiquiatria

Por incrível que pareça existem poucas pessoas como ele..com coragem para falar o que tem que ser dito.

O que encontramos no nosso dia a dia são pais despreparados e filhos desnorteados

Reportagens idiotas de quem não tem capacidade para educar a si mesmo e tentam, seguindo a moda, dominar uma educação que lhe é totalmente desconhecida - É a cultura do ouvi dizer.

Estamos criando um exercito de filhos frustrados, drogados, carentes e incapacitados tanto no intelecto como no emocional.

Pela falência de uma empresa a empresa fecha...pela falência do ensino sadio e respeitoso em casa voce fecha as portas da esperança de ter um filho digno.

Leiam e aprendam... Isso é educação em casa...na sala de aula o professor resolve o resto

(Um pai que fêz o que devia ser feito e nunca se arrependeu - Um Professor que resolve só o resto)


Alguns conselhos do médico psiquiatra Dr. Içami Tiba

1. A educação não pode ser delegada à escola. Aluno é transitório. Filho é para sempre.

2. O quarto não é lugar para fazer criança cumprir castigo.

Não se pode castigar com internet, som, tv, etc...

3. Educar significa punir as condutas derivadas de um comportamento errôneo. Queimou índio pataxó, a pena (condenação Judicial) deve ser passar o dia todo em um hospital de queimados.

4. É preciso confrontar o que o filho conta com a verdade real.

Se falar que professor o xingou, tem que ir até a escola e ouvir o outro lado, além das testemunhas.

5. Informação é diferente de conhecimento. O ato de conhecer vem após o ato de ser informado de alguma coisa. Não são todos que conhecem. Conhecer camisinha e não usar significa que não se tem o conhecimento da prevenção que a camisinha proporciona.

6. A autoridade deve ser compartilhada entre os pais. Ambos devem mandar. Não podem sucumbir aos desejos da criança. Criança não quer comer?

A mãe não pode alimentá-la. A criança deve aguardar até a próxima refeição que a família fará. A criança não pode alterar as regras da casa.

A mãe NÃO PODE interferir nas regras ditadas pelo pai (e nas punições também) e vice-versa. Se o pai determinar que não haverá um passeio,

a mãe não pode interferir. Tem que respeitar sob pena de criar um delinquente.

7. Em casa que tem comida, criança não morre de fome . Se ela quiser comer, saberá a hora. E é o adulto quem tem que dizer QUAL É A HORA de se comer e o que comer.

8. A criança deve ser capaz de explicar aos pais a matéria que estudou e na qual será testada. Não pode simplesmente repetir, decorado. Tem que entender.


9. É preciso transmitir aos filhos a idéia de que temos de produzir o máximo que podemos. Isto porque na vida não podemos aceitar a média exigida pelo colégio: não podemos dar 70% de nós, ou seja, não podemos tirar 7,0.


10. As drogas e a gravidez indesejada estão em alta porque os adolescentes estão em busca de prazer. E o prazer é inconsequente.

11. A gravidez é um sucesso biológico e um fracasso sob o ponto de vista sexual.


12. Maconha não produz efeito só quando é utilizada. Quem está são, mas é dependente, agride a mãe para poder sair de casa, para fazer uso da droga .

A mãe deve, então, virar as costas e não aceitar as agressões. Não pode ficar discutindo e tentando dissuadi-lo da idéia. Tem que dizer que não conversará com ele e pronto. Deve 'abandoná-lo' .

13. A mãe é incompetente para 'abandonar' o filho. Se soubesse fazê-lo, o filho a respeitaria. Como sabe que a mãe está sempre ali, não a respeita.


14. Se o pai ficar nervoso porque o filho aprontou alguma coisa, não deve alterar a voz. Deve dizer que está nervoso e, por isso, não quer discussão até ficar calmo. A calmaria, deve o pai dizer, virá em 2, 3, 4 dias. Enquanto isso, o videogame, as saídas, a balada, ficarão suspensas, até ele se acalmar e aplicar o devido castigo.


15. Se o filho não aprendeu ganhando, tem que aprender perdendo.


16. Não pode prometer presente pelo sucesso que é sua obrigação. Tirar nota boa é obrigação. Não xingar avós é obrigação. Ser polido é obrigação. Passar no vestibular é obrigação. Se ganhou o carro após o vestibular, ele o perderá se for mal na faculdade.


17. Quem educa filho é pai e mãe. Avós não podem interferir na educação do neto, de maneira alguma. Jamais. Não é cabível palpite. Nunca.


18. Se a mãe engolir sapos do filho, ele pensará que a sociedade terá que engolir também.


19. Videogames são um perigo: os pais têm que explicar como é a realidade, mostrar que na vida real não existem 'vidas', e sim uma única vida. Não dá para morrer e reviver. Não dá para apostar tudo, apertar o botão e zerar a dívida.


20. Professor tem que ser líder. Inspirar liderança. Não pode apenas bater cartão.


21. Pais e mães não podem se valer do filho por uma inabilidade que eles tenham.

'Filho, digite isso aqui pra mim porque não sei lidar com o computador'. Pais têm que saber usar o Skype, pois no mundo em que a ligação é gratuita pelo Skype,é inconcebível pagarem para falar com o filho que mora longe.

22. O erro mais frequente na educação do filho é colocá-lo no topo da casa. O filho não pode ser a razão de viver de um casal. O filho é um dos elementos. O casal tem que deixá-lo, no máximo, no mesmo nível que eles. A sociedade pagará o preço quando alguém é educado achando-se o centro do universo.


23. Filhos drogados são aqueles que sempre estiveram no topo da família.

24. Cair na conversa do filho é criar um marginal. Filho não pode dar palpite em coisa de adulto. Se ele quiser opinar sobre qual deve ser a geladeira, terá que mostrar qual é o consumo (KWh) da que ele indicar. Se quiser dizer como deve ser a nova casa, tem que dizer quanto isso (seus supostos luxos) incrementará o gasto final.


25. Dinheiro 'a rodo' para o filho é prejudicial. Mesmo que os pais o tenham, precisam controlar e ensinar a gastar.


Frase: "A mãe (ou o pai!) que leva o filho para a igreja, não vai buscá-lo na cadeia..."